


Campeão Brasileiro 2000
Copa João Havelange (Módulo Amarelo)
O torcedor pôde comemorar, pois o Paraná Clube foi novamente Campeão Brasileiro. Como aconteceu em 1992, o tricolor foi buscar o título fora de casa. Tudo começou com um segundo semestre conturbado. Com a confusão armada pelo Gama/DF contra a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e o Botafogo/RJ, o Campeonato Brasileiro acabou não surgindo, entrando em seu lugar a Copa João Havelange. A partir daí, regras e regulamentos foram deixados de lado, imperando uma grande injustiça com a entrada de clubes como Fluminense/RJ, Bahia/BA, Juventude/RS, América/MG e o próprio Botafogo na competição, mas que na verdade deveriam estar na antiga Segunda Divisão. Com o campeonato inchado, devido a presença de 114 equipes divididas em módulos azul, amarelo, verde e branco, o Clube dos Treze recusou a presença do Paraná Clube entre as principais equipes, o colocando no Módulo Amarelo. Não satisfeita por já ter prejudicado a equipe paranaense, a organização elaborou a tabela de tal forma que, nos nove jogos do mando tricolor, sete foram marcados para o meio de semana, diminuindo bastante a possibilidade de boas rendas. Entretanto, contra tudo e contra todos, o Paraná Clube provou novamente que futebol é decidido dentro do gramado. A estréia foi dramática contra o Marcílio Dias de Itajaí/SC, com gol marcado no último minuto e de pênalti. Ainda sob o comando do técnico Ary Marques, o Paraná foi vencendo as partidas em casa, mas não tendo o mesmo desempenho longe de Curitiba. Percebendo a necessidade de mudança, a diretoria tricolor trouxe o técnico Geninho. E, logo na estréia, uma boa vitória sobre o Botafogo de Ribeirão Preto/SP por 2 a 1. A equipe cresceu de rendimento e começou a vencer partida atrás de partida, tanto em Curitiba como em outras cidades. Classificado em terceiro do grupo na primeira fase, o Paraná enfrentou nos jogos eliminatórios Anapolina/GO, Bangu/RJ, Remo/PA e São Caetano/SP para se classificar entre os 16 melhores da Copa João Havelange. Com os dois primeiros adversários, o tricolor praticamente garantiu a classificação em Anápolis/GO e Rio de Janeiro/RJ, vencendo por 1 a 0 e 3 a 0 respectivamente. No jogo decisivo contra o Remo de Belém do Pará, o primeiro confronto foi em Curitiba, e depois de 90 minutos de pressão, o gol não aconteceu. O placar de 0 a 0 deixou a torcida paranista preocupada, mas não abalou os jogadores nem a comissão técnica, que sabiam do potencial da equipe. Com mais de 55 mil pessoas no estádio Mangueirão, a torcida belenense já comemorava antecipadamente a classificação. Só que com apenas três minutos de jogo, eles mudaram de idéia, ao assistir Ageu cobrar uma falta no ângulo para boa defesa do goleiro, e Fernando chutar outra bola no travessão, além de Lúcio Flávio com um toque sutil tirar tinta da trave. Não demorou muito para que Flávio calasse a multidão com um gol de cabeça. No segundo tempo, a esperança do Remo surgiu com um pênalti inexistente. Mesmo com o empate e o barulho ensurdecedor da torcida, os jovens jogadores do Paraná Clube não se abalaram, e faltando dez minutos para o final do jogo, Márcio também de cabeça marcou o gol da vitória. “Sabia que ia chegar o meu momento. Raspei o cabelo e marquei esse gol muito importante para o Paraná e para mim”, comemorou o centroavante que havia entrado no lugar de Flávio. Inconsolados, os torcedores do Remo tiveram que admirar o excelente futebol apresentado pelos heróis paranistas. Em Curitiba, o elenco teve uma recepção calorosa da torcida tricolor, que invadiu o Aeroporto Afonso Pena e as ruas da cidade até o Durival de Britto e Silva, onde comemoraram com muita cerveja, trio elétrico e show pirotécnico. Só que a festa não parou por aí. Na decisão do Módulo Amarelo, o Paraná enfrentou o São Caetano, equipe com melhor ataque da competição. No primeiro jogo, um empate em 1 a 1 no estádio Durival Britto. Mas como em outras decisões, o tricolor entrou com moral no jogo fora de casa e logo aos onze minutos do primeiro tempo vencia em São Paulo por 2 a 0. Com um futebol determinado, defesa compacta e um ataque rápido, o Paraná Clube mostrou para todo o Brasil que seu lugar é e sempre será na elite do futebol nacional.
Ficha Técnica:
São Caetano 1 x 3 Paraná Clube Local: Estádio Palestra Itália (São Paulo). Arbitragem: Marcos Antônio Barros Café/AC, Charles Antônio de Souza/AC e Jéferson de Holanda Cunha/AC Cartão vermelho: Dininho, aos 45 min do 2º tempo. Gols: André aos 8 min do 1º tempo (Paraná), Reinaldo aos 11 min do 1º tempo (Paraná), Aílton aos 11 min do 2º tempo (São Caetano) e Frédson aos 41 min do 2º tempo (Paraná). São Caetano: Sílvio Luiz; Japinha (Nelsinho), Daniel, Dininho e César; Claudecir, Esquerdinha, Aílton e Marcão (Leto); Zinho (Alex Rossi) e Wágner. Técnico: Jair Picerni. Paraná Clube: Marcos; Gil Baiano (Fabrício), Hílton, Nem e André; Hélcio, Fernando Miguel, Lúcio Flávio (Frédson) e Ronaldo Alfredo; Reinaldo e Flávio (Narcízio). Técnico: Geninho.
Campeão Paranaense 2006
Copa João Havelange (Módulo Amarelo)
O torcedor pôde comemorar, pois o Paraná Clube foi novamente Campeão Brasileiro. Como aconteceu em 1992, o tricolor foi buscar o título fora de casa. Tudo começou com um segundo semestre conturbado. Com a confusão armada pelo Gama/DF contra a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e o Botafogo/RJ, o Campeonato Brasileiro acabou não surgindo, entrando em seu lugar a Copa João Havelange. A partir daí, regras e regulamentos foram deixados de lado, imperando uma grande injustiça com a entrada de clubes como Fluminense/RJ, Bahia/BA, Juventude/RS, América/MG e o próprio Botafogo na competição, mas que na verdade deveriam estar na antiga Segunda Divisão. Com o campeonato inchado, devido a presença de 114 equipes divididas em módulos azul, amarelo, verde e branco, o Clube dos Treze recusou a presença do Paraná Clube entre as principais equipes, o colocando no Módulo Amarelo. Não satisfeita por já ter prejudicado a equipe paranaense, a organização elaborou a tabela de tal forma que, nos nove jogos do mando tricolor, sete foram marcados para o meio de semana, diminuindo bastante a possibilidade de boas rendas. Entretanto, contra tudo e contra todos, o Paraná Clube provou novamente que futebol é decidido dentro do gramado. A estréia foi dramática contra o Marcílio Dias de Itajaí/SC, com gol marcado no último minuto e de pênalti. Ainda sob o comando do técnico Ary Marques, o Paraná foi vencendo as partidas em casa, mas não tendo o mesmo desempenho longe de Curitiba. Percebendo a necessidade de mudança, a diretoria tricolor trouxe o técnico Geninho. E, logo na estréia, uma boa vitória sobre o Botafogo de Ribeirão Preto/SP por 2 a 1. A equipe cresceu de rendimento e começou a vencer partida atrás de partida, tanto em Curitiba como em outras cidades. Classificado em terceiro do grupo na primeira fase, o Paraná enfrentou nos jogos eliminatórios Anapolina/GO, Bangu/RJ, Remo/PA e São Caetano/SP para se classificar entre os 16 melhores da Copa João Havelange. Com os dois primeiros adversários, o tricolor praticamente garantiu a classificação em Anápolis/GO e Rio de Janeiro/RJ, vencendo por 1 a 0 e 3 a 0 respectivamente. No jogo decisivo contra o Remo de Belém do Pará, o primeiro confronto foi em Curitiba, e depois de 90 minutos de pressão, o gol não aconteceu. O placar de 0 a 0 deixou a torcida paranista preocupada, mas não abalou os jogadores nem a comissão técnica, que sabiam do potencial da equipe. Com mais de 55 mil pessoas no estádio Mangueirão, a torcida belenense já comemorava antecipadamente a classificação. Só que com apenas três minutos de jogo, eles mudaram de idéia, ao assistir Ageu cobrar uma falta no ângulo para boa defesa do goleiro, e Fernando chutar outra bola no travessão, além de Lúcio Flávio com um toque sutil tirar tinta da trave. Não demorou muito para que Flávio calasse a multidão com um gol de cabeça. No segundo tempo, a esperança do Remo surgiu com um pênalti inexistente. Mesmo com o empate e o barulho ensurdecedor da torcida, os jovens jogadores do Paraná Clube não se abalaram, e faltando dez minutos para o final do jogo, Márcio também de cabeça marcou o gol da vitória. “Sabia que ia chegar o meu momento. Raspei o cabelo e marquei esse gol muito importante para o Paraná e para mim”, comemorou o centroavante que havia entrado no lugar de Flávio. Inconsolados, os torcedores do Remo tiveram que admirar o excelente futebol apresentado pelos heróis paranistas. Em Curitiba, o elenco teve uma recepção calorosa da torcida tricolor, que invadiu o Aeroporto Afonso Pena e as ruas da cidade até o Durival de Britto e Silva, onde comemoraram com muita cerveja, trio elétrico e show pirotécnico. Só que a festa não parou por aí. Na decisão do Módulo Amarelo, o Paraná enfrentou o São Caetano, equipe com melhor ataque da competição. No primeiro jogo, um empate em 1 a 1 no estádio Durival Britto. Mas como em outras decisões, o tricolor entrou com moral no jogo fora de casa e logo aos onze minutos do primeiro tempo vencia em São Paulo por 2 a 0. Com um futebol determinado, defesa compacta e um ataque rápido, o Paraná Clube mostrou para todo o Brasil que seu lugar é e sempre será na elite do futebol nacional.
Ficha Técnica:
São Caetano 1 x 3 Paraná Clube Local: Estádio Palestra Itália (São Paulo). Arbitragem: Marcos Antônio Barros Café/AC, Charles Antônio de Souza/AC e Jéferson de Holanda Cunha/AC Cartão vermelho: Dininho, aos 45 min do 2º tempo. Gols: André aos 8 min do 1º tempo (Paraná), Reinaldo aos 11 min do 1º tempo (Paraná), Aílton aos 11 min do 2º tempo (São Caetano) e Frédson aos 41 min do 2º tempo (Paraná). São Caetano: Sílvio Luiz; Japinha (Nelsinho), Daniel, Dininho e César; Claudecir, Esquerdinha, Aílton e Marcão (Leto); Zinho (Alex Rossi) e Wágner. Técnico: Jair Picerni. Paraná Clube: Marcos; Gil Baiano (Fabrício), Hílton, Nem e André; Hélcio, Fernando Miguel, Lúcio Flávio (Frédson) e Ronaldo Alfredo; Reinaldo e Flávio (Narcízio). Técnico: Geninho.
Campeão Paranaense 2006
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